Liberal conhecido, assumidamente democrático, Soros surpreendeu seus ouvintes com uma decidida posição… a favor da taxação de heranças, imposto que vem sendo discutido no Brasil. A favor por quê? Porque é uma maneira de “ajudar” donos de fortunas a contribuir para o terceiro setor. Mas não foi isso, advertiu, que o levou a dedicar-se à filantropia. “A ideia de ajudar amadureceu, em minha mente, lá por 1979, quando dei à Hungria a Universidade de Budapeste. Pensei: o que eu estou fazendo com minha vida? E me propus um novo rumo.” De lá para cá, a coisa cresceu e, na crise entre Rússia e Ucrânia, o húngaro ofereceu US$ 1 bilhão à segunda, sob condição de que a Comunidade Europeia também contribuísse.
Um lista passada por Bill Gates e o Warren Buffet, não foi assinada por Soros. Eles pediam em conjunto, aos ricos, que doassem 50% de sua fortuna. “Não assinei porque até o fim de minha vida vou dar muito mais que isso”, explicou, enfatizando: “Não é o quanto a gente doa, mas a qualidade da doação que importa”. Nos EUA, pode-se doar metade de uma fortuna para caridade, evitando impostos pesadíssimos. Soros, diferentemente de Buffet e Gates, só faz doações pessoais, como pessoa física. Só para se ter uma ideia, o valor por ele doado em 2014 chegou a… US$ 873 milhões.
Fonte Sonia Racy
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