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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Traficante playboy e a incompetência de nossas polícias


50 mil de recompensa para quem der pistas do esconderijo do traficante playboy e até agora não apareceu ninguém que queira ganhar essa grana..e as polícias civil e militar não conseguem prendê-lo, embora o tal playboy apareça em vídeos jogando futebol, comemorando o aniversário com centenas de pessoas, mas, o serviço de "inteligência" das polícias só ficou sabendo pelas redes sociais. O playboy deve está pagando muito bem para não ser encontrado.
Criminoso mais procurado do Brasil, Playboy, o chefão do tráfico e do roubo de carga que manda e desmanda na favela com a conivência de policiais corruptos, disse em entrevista a uma revista semanal  que está pensando em se entregar
Nesta entrevista,  Playboy pondera os riscos para sua vida e avalia a hipótese de se entregar à Justiça: “Não é por mim, que sou traficante, mas pela minha família”.

Com 1,70 metro, pele amarelada, dentes brancos e bem cuidados e uma conversa que denota certo estudo, apesar da frequente omissão dos plurais, o traficante que comanda atualmente o maior esquema de roubo de cargas do país conta que viu o cerco policial apertar depois dos episódios em que sua gangue zombou do poder público. A coisa agravou-se com a guerra sangrenta que sua facção trava contra um bando rival para expandir seus domínios. Playboy só vê para si dois desfechos possíveis: cadeia ou morte. “Todas as informações que tenho são que a polícia não quer me prender, quer me matar”, diz, sorvendo uísque escocês em copo de plástico, com duas pedras de gelo de água de coco. Cogita a prisão, mas que não seja por muito tempo. “Não quero pegar trinta anos. Estão botando tudo na minha conta. Quero ficar uns anos e viver minha vida.” Todo mundo na favela sabe da presença de Playboy mas silencia sobre o assunto, um círculo de proteção envolto em medo e endurecido por um poderio bélico de 100 fuzis. Ele está sempre em um endereço diferente. As duas sessões de entrevista que deu a VEJA, de mais de sete horas, foram intermediadas por um ex-comparsa que deixou o crime e hoje trabalha na ONG AfroReggae, à qual Playboy recorreu para tentar negociar uma rendição.
                                         Uma pelada para descontrair

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